A Cibersegurança é a grande preocupação da atualidade, não apenas por fraudes e roubo de dados, mas também com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, nº 13.709/2018) batendo na porta e todas as mudanças trazidas por 2020, com o teletrabalho.
Por exemplo, imagine toda a sua equipe trabalhando no sistema de home office. Até que um colaborador, em um computador sem antivírus, abre um e-mail e clica num link malicioso. Logo a companhia passa a ser chantageada ou tem dados financeiros de clientes vazados. Ficou preocupado com as informações a que cibercriminosos poderiam ter acesso?
Pois é… A cibersegurança trata exatamente disso: a proteção de sistemas de computador, servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e dados contra roubos ou danos ao hardware, software ou documentos, bem como interrupções de serviços.
De acordo com Tenable | Forrester, os serviços de saúde, varejo e entidades públicas são os negócios que mais sofrem com cibercrimes. Segundo eles, 96% das organizações brasileiras sofreram ao menos um ataque cibernético ou crime virtual nos últimos 12 meses.
Nesse ínterim, algumas dessas organizações e setores são mais afetados que outros. Principalmente os que coletam dados financeiros ou pessoais de clientes. Entretanto, há relatos inclusive de violações para espionagem corporativa.
A princípio, a maioria das pesquisas apontam que o principal canal de acesso de ameaças à infraestrutura corporativa são e-mails e páginas da web maliciosas.
Por isso, na sequência falaremos sobre algumas soluções que podem ser tomadas pela gestão de informação para garantir a integridade das empresas. Confira:
O que fazer para potencializar a cibersegurança?
Algumas ações permitem personalizar e automatizar processos, mantendo um maior controle dos dados e da operação em geral, mesmo no trabalho remoto. Dentre as questões cruciais, estão as políticas de segurança da empresa.
Políticas de segurança
A prevenção contra ameaças cibernéticas necessita do alinhamento entre os objetivos do negócio e a tecnologia disponível. Assim, torna-se possível alocar verbas para infraestrutura técnica e equipe especializada e qualificada para lidar com estas situações. Da mesma forma, é possível criar projetos de conscientização, qualificação e treinamentos sobre as normas e segurança digital.
Em suma, é a gestão da informação que planeja e muitas vezes executa funções de segurança.
Estrategicamente, a definição de um plano com ações claras é importante para a adoção de tecnologias pelas corporações; como o Armazenamento de Dados em Nuvem, uma VPN moderna além de mecanismos de gerenciamento de perfis e dispositivos de acesso, com níveis de permissões.
Como resultado, as políticas de Segurança de informações devem proteger a integridade dos dados no nível operacional e no armazenamento.
Nesse contexto, deve-se estruturar boas práticas com regras de acesso, monitoramento e armazenamento. Dentre elas, é necessário pensar na organização das informações, categorização e taxonomias para garantir a rastreabilidade dos registos.
Certamente, não há dúvidas de que estabelecer políticas com regras bem definidas é um grande desafio. Para isso, uma dica essencial é adotar rotinas de atualização regulares dos sistemas de proteção, além de processos de análise e de identificação de riscos.
Outro ponto abordado em muitas políticas é a atualização de softwares e licenças regularmente, incluindo o roteador e firmware do dispositivo de rede. Da mesma forma, deve-se fazer o controle das datas de validade dos certificados de segurança.
Ações primordiais
Pequenas e médias empresas devem criar uma estrutura de segurança adaptável e escalável para integrar-se aos desafios de empreender em meio a transformação digital, que causa mudanças tão imediatas.
Uma das opções para isso são os serviços centrais de autenticação de usuário e de dispositivo conectado ao diretório ativo da rede. Esse tipo de ferramenta permite que usuários remotos conectem-se com segurança aos serviços de rede.
As equipes de TI necessitam do apoio de sistemas inteligentes, preparados para capturar e avaliar todos os pontos de performance da rede. Uma solução escalável também deve suportar serviços de assinatura única, gerenciamento de certificados e gerenciamento de hóspedes e dispositivos.
Ao tratar dados confidenciais e usar um serviço na nuvem para armazenar informações críticas, contar com um provedor confiável e que tenha autenticação ativada é uma prioridade. Assim como o uso de criptografia. Sempre que possível, é de bom uso ativar a encriptação para proteger os dados nos dispositivos utilizados para o trabalho.
Dentre outros artifícios de segurança, está a autenticação multifatorial; que ajuda a evitar o roubo de senhas. Normalmente, há como escolher entre autenticação via dispositivo físico ou token. Por meio de um token de autenticação, cada usuário mantém-se seguro e rastreável para equipe de TI.
VPN
A utilização de uma VPN (Virtual Private Network), ferramenta que utiliza criptografia e tunelamento para proteger os dados trafegados e atividades online) também é uma possibilidade para evitar ataques no home office.
Como resultado, elas tornaram-se elementos importantes para as operações digitais por suas funções, por garantirem mais segurança ao acessar as redes e os recursos de dados por multidispositivos.
A VPN acaba sendo fundamental para evitar interrupções e falhas, como vazamentos de informação. Além de combater os riscos de phishing – roubos de dados gerados a partir de mensagens falsas e outras fraudes por meio de e-mails e mensagens.
Acima de tudo, se uma VPN não for viável no momento, busque por soluções que ofereçam antiphishing e um antivírus completo, com:
- antimalware;
- firewall;proteção de e-mail;
- antispam;
- web advisor;
- filtragem de URL;
- criptografia;
- gerenciamento e controle de dispositivos móveis e aplicativos
Estas soluções ajudam a monitorar a saúde e o status da infraestrutura corporativa e, com elas, certamente você e sua empresa estão seguros da maioria das ameaças.
Por meio desse tipo de ferramenta, que pode ser implantada remotamente, tambem é possível restringir o acesso a determinados sites, aplicativos e bloquear a transmissão de informações confidenciais.
Políticas de recuperação de desastres
As políticas de recuperação de desastres ditam como a organização restaura suas operações e dados, após um ataque, para retornar à mesma capacidade operacional.
Portanto, é fundamental realizar backups periódicos dentro das práticas rotineiras do negócio.
As cópias de segurança dos dados devem ser automatizadas e verificadas periodicamente. O mais importante é manter ao menos dois backups – de preferência um armazenado em um meio físico e outro em uma nuvem confiável.
Com a transformação digital, a computação em nuvem passou a permitir o armazenamento, uso e consumo das informações por dispositivos conectados à internet. Ela é uma ótima opção para médios empreendimentos, principalmente no momento do home office.
Sempre alerta
Resumidamente, a gestão da informação para empresas possibilita uma inovação expressiva nos processos, funções e resultados de todo tipo de negócio, principalmente no varejo online.
Prosperar na era de aceleração digital é integrar a segurança cibernética a todas as questões, decisões e investimentos do negócio. Lembre-se sempre que promover uma cultura de cibersegurança consiste em mitigar riscos, educar colaboradores continuamente e investir em ferramentas e tecnologia. Comece agora.